sábado, 5 de dezembro de 2009

O mundo assombrado pelos demônios - Carl Sagan



Olá pessoal, há tempos que não posto nesse blog, mas quanto mais temos que dedicar tempo a atividades necessárias para nosso futuro, como, por exemplo, estudar para o mestrado, mais arranjamos tempo para dedicar a atividades diversas que não seja a que temos que fazer. Enfim... o velho hábito de procrastinar.

Desta forma, inauguro uma nova sessão, na qual indico alguns livros que li, ou estou lendo, e que acredito que todos deveriam ler. Começo indicando o livro "O mundo assombrado pelos demônios" de Carl Sagan.

Considerado um dos maiores divulgadores da ciência de todos os tempos, Carl Sagan construiu um livro que é um verdadeiro marco na defesa da ciência e da racionalidade em um mundo crescentemente tomado pelo misticismo e pela pseudociência. Ao longo dos vinte e cinco capítulos do livro, ele nos mostra a importância do senso crítico e da racionalidade para a construção de uma sociedade democrática. Um verdadeiro livro de cabeceira para todo amante da ciência.

“Assombrado com a escuridão que parece tomar conta do mundo, onde explicações pseudocientíficas e místicas ocupam cada vez mais os espaços dos meios de comunicação, Carl Sagan acende a vela do conhecimento científico para tentar iluminar os dias de hoje e recuperar os valores da racionalidade. Em meio a anjos e ETs, astrólogos e médiuns, fundamentalismos religiosos e filosofias alternativas, dois mais dois continuam a ser quatro e as leis da mecânica quântica permanecem valendo em qualquer parte do planeta. Este livro é uma reafirmação plena do poder positivo e benéfico da ciência e da tecnologia”.


Pedra, Papel, Tesoura, Lagarto e Spock

Citado por Sheldon na série The Big Bang Theory, no oitavo episódio da segunda temporada (The Lizard-Spock Expansion), o upgrade do velho Pedra, Papel e Tesoura, também conhecido joquempô (que sempre era usado em Dragon Ball), torna o jogo muito mais difícil de terminar em empate e necessita-se um certo grau de QI e nerdisse. Me parece que a idéia original surgiu aqui.

Tudo acontece quando Sheldon e Raj tentam resolver uma discussão através de jokempô, mas Sheldon como sempre aparece com suas loucas teorias e convence de que o modelo tradicional, quando jogado entre pessoas conhecidas, acabaria empatado em 75-80% das vezes, e por isso deveriam jogar pedra-papel-tesoura-lagarto-Spock!

Funciona assim: Tesoura corta Papel, Papel cobre Pedra, Pedra esmaga Lagarto, Lagarto envenena Spock, Spock destrói Tesoura, Tesoura decapita Lagarto, Lagarto come Papel, Papel reprova Spock, Spock vaporiza Pedra e Pedra quebra Tesoura.

Viva SHELDON e The Big Bang Theory!!!


sábado, 28 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E no banheiro da Estrela da Morte...

Remember, remember the fifth of November...




Remember, remember the fifth of November,
Gunpowder, treason, and plot,
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot.
Guy Fawkes, Guy Fawkes, ’twas his intent
To blow up the King and Parliament.
Three score barrels of powder below,
Poor old England to overthrow;
By God’s providence he was catch’d
With a dark lantern and burning match.
Holloa boys, holloa boys, make the bells ring.
Holloa boys, holloa boys, God save the King!
Hip hip hoorah!
A penny loaf to feed the Pope.
A farthing o’ cheese to choke him.
A pint of beer to rinse it down.
A faggot of sticks to burn him.
Burn him in a tub of tar.
Burn him like a blazing star.
Burn his body from his head.
Then we’ll say ol’ Pope is dead.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!

domingo, 14 de junho de 2009

Pareidolia

A pareidolia é um tipo de ilusão ou percepção equivocada, em que um estímulo vago ou obscuro é percebido como algo claro e distinto. Os seres humanos têm uma tendência a buscar padrões para explicar os fenômenos que observa. Segundo Carl Sagan(1995):

“Como um efeito colateral inadvertido, o mecanismo de reconhecimento de padrões em nossos cérebros é tão eficiente em descobrir uma face em meio a muitos outros pormenores que às vezes vemos faces onde não existe nenhuma. Reunimos pedaços desconectados de luz e sombra, e inconscientemente tentamos ver uma face”.

Na Psicologia, para avaliações da personalidade, alguns psicólogos incentivam a pareidolia como um modo de entender o paciente. Para tanto utilizam testes, como o teste de borrões de Rorschach.

Você já deve se deparado com esse fenômeno diversas vezes no noticiário da TV, geralmente com apelo para questões religiosas. Impressionante como uma suposta imagem de Jesus ou de Maria em uma parede, numa vidraça ou até mesmo em uma tortilha, pode sensibilizar tantas pessoas, a ponto de fazerem peregrinação para ver a imagem ou venderem o objeto contemplado pela “aparição” por milhares de dólares.

A maioria das pessoas reconhece essas ilusões pelo que realmente são, mas algumas desenvolvem fixação pela realidade de sua percepção e transformam uma ilusão num engano. Um pouco de pensamento crítico, no entanto, deveria convencer a maioria das pessoas razoáveis de que um pãozinho que se parece com a Madre Teresa ou uma área queimada numa rosquinha que se parece com Jesus são acidentes, e que isso não tem nenhum significado. [1]

No entanto, para os fanáticos de plantão, mais uma aparição foi registrada. Como dinheiro sempre é bem vindo, estou disposto a vender objeto tão raro, se quiser entre em contato, segue uma foto da nova imagem. =D




Quadrinhos

Um sábado qualquer




Onde está o Wally


Oz



Coleta Seletiva

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sobre impostos e servidão



Parabéns brasileiro! Agora que você já cumpriu sua parte para sustentar o Estado, pode trabalhar em prol do seu sustento. Até a quarta feira, 27 de maio de 2009, todo o dinheiro que você ganhou com seu trabalho foi parar nos cofres do governo.

Isso me faz lembrar o trabalho dos servos dos senhores feudais. Os servos viviam em regime de servidão, [sic] estavam obrigados por toda a vida a entregarem produtos e prestarem serviços a seus senhores. No plano dessas relações servis, havia diversos tipos de impostos que os servos tinham que pagar aos seus senhores, incluindo também os serviços que prestavam a eles. Desse modo, no manso senhorial - que eram as terras do feudo de uso do senhor e representavam um terço da área total - os servos deviam trabalhar para seu senhor feudal durante três ou mais dias por semana, numa prática chamada de corvéia.

Tirando o nome, pouco mudou desde a idade média. O trabalhador brasileiro trabalha em média 147 dias por ano para arcar com suas obrigações com o governo, ou 2,8 dias por semana, praticamente os 3 dias exigidos pela corvéia. E em troca o Estado oferece serviços medíocres, que estão longe de corresponderem ao que nós, cidadãos, pagamos por eles.




Não sou contra o pagamento de impostos, muito pelo contrário, é dever de cada indivíduo contribuir, na proporção de seus meios, para o provimento de bens e serviços de uso comum. Economistas afirmam que "Uma carga tributária mais alta significa maior capacidade de redistribuir recursos". Contudo não é isso que se vê no Brasil, país com carga tributária que corresponde a 36% do PIB, terceira maior no mundo. Pobres, classe média e ricos são afetados da mesma maneira pelos impostos, pois os itens de consumo básico são taxados com taxas bastante elevadas, o que prejudica principalmente as classes menos abastadas.

Com o propósito de evidenciar para a população a excessiva carga tributária brasileira, organizações sem fins lucrativos se reuniram para promover no dia 25 de maio o “Dia da Liberdade de Impostos” em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. Um acordo foi feito com postos de gasolina das cidades para que a venda do combustível seja feita sem se cobrar o valor dos tributos. Com isso, o preço médio do litro da gasolina, por exemplo, caiu de R$ 2,61 para R$ 1,40.